quarta-feira, 28 de julho de 2010

Vida. Pós vida.

Não. Não. Não.

Ontem eu estava desinteressante, não mais. Como vivia muito antes de te conhecer, e achava que em outrem estava o grande amor. E como consegui me ver errando tão desonradamente. Nas telas, que eram cheias de cores, desbotaram-se quase tão depressa quanto alguns meses de flores que não iam durar todo o sempre, murchas. Os rostos que nos viam passar davam graças por terem visto o grande amor, menos meus entes queridos. Os bosques sorriam para nós, sorriam para a nossa juventude e para a nossa falta de atenção. Eles curtiam as nossas fugas de lugares monótonos e nos abrigavam em arvoredos acolhedores. Mas todo esse jogo de belezas não era tão belo, e um fim teve.
Nem todos gostavam do nosso jeito de amar e fomos por muitos, devorados por insultos. E Alarmada como eras, não pode deixar de não olhar para trás quando se foi. Com vergonha. Do infortúnio.

Mil lágrimas eu chorei, pois por ti, fiquei consternado.
Achei com dificuldade, plenas forças para reerguer-me. Porque eu não estava bem sem você. Com você, meu mundo despencou.

Hoje, nunca mais olharei por mim. Pois sim, vejo todos os pontos possíveis desse novo amor. Não me queixo de você, pois sempre me acolheu nos momentos mais insanos desta minha vida.
Hoje, gosto de olhá-la nos olhos e sentir o calor que o teu colo me provoca, gosto de brincar com seus cachos e admirá-los de toda formosura.
Contente contigo sempre estarei, pois me mostrou as belezas novamente. E não mais, caí nos aconchegos féis.

Quero, mais uma vez contigo.
Viver novamente, pois estou cansado da morte.

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