domingo, 25 de julho de 2010

Ladrão de terno.

Pensam que eu não sei. Pensam que não sabemos.

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Quantas vezes eu vou acordar sentindo aquele vazio no coração, ouvindo o meu filho dizer: “olha só como as coisas são mais simples, fazendo-as do nosso jeito”?. E a consciência não me deixará em paz. Com todas as atrocidades das ruas, dos hospitais. Das pessoas. O medo que a cada dia fica mais forte e a insegurança é plena e verdadeira.

Pobres almas que acabam sofrendo por que eu sou um grande palhaço e só ligo pra minha insignificante carreira. Só ligo pro meu terno roubado, não ligo para meus súditos queridos infernizados. Não ligo para nada. Mas estou aqui para ligar. Acreditaram em mim e hoje sou um cara bem odiado por muitas pessoas, como eu sabia que aconteceria.
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Contra esses animais políticos, criemos uma greve, criemos o movimento que os prenda. Que faça esses caras de pau, pagarem por tudo o que fizeram aos meus irmãos. Aos seus irmãos. Porque ele não vai se importar se nós estamos bem. Burros fomos nós que o propusemos nas alturas do cargo e hoje somos pisados e destruídos por todas as atitudes impensadas dos monstros que nos comandam.

Parabéns a nós. Parabéns a eles.

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