sábado, 3 de julho de 2010

O meu amor.

Hoje me peguei folheando e lendo um livro de poesias de autores pouco conhecidos pelos brasileiros, um ótimo livro por sinal que me fez pensar nos versos e nas rimas ali escritas, um mar de palavras cheias de significados e pormenores discretos. Um novo ânimo que tive após colocar aquele clássico na estante, depois de ler tantos poemas sobre amor não pude deixar de me perguntar: “Será que alguém me ama?” a resposta chegou quase instantaneamente na minha cabeça: “Não.”

É claro que eu não fico bem com tais pensamentos, mas pareço um bobo esperando você chegar. Até por que, eu sou patético na área do amor, sou um zero à esquerda de verdade. Ler é sempre mais fácil do que agir na realidade, escrever também. Mas, como disse, acabo como o bobo que vê sempre o que não existe no seu olhar.

Nas raras ocasiões em que acertei e fiz acontecer um amor, logo fui desarmado por ele que me deixou deveras cansado de você. Nunca, as coisas são como nós esperamos, ou quase nunca. E sempre perco uma grande amizade nessas aventuras do amor.

Pois eu não sei, até agora, como lidar com tudo isso.

O amor é muito complicado e eu sou muito complicado. Mas o amor é divino e majestoso e eu não sou nada. O amor me deixa cego, surdo e mudo e eu não causo nenhum efeito a ninguém, Porque o amor é divino e majestoso e eu não sou nada.

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