quarta-feira, 14 de julho de 2010

Just dead.

Penso muito nas coisas que me fazem bem, normal. Mas se pararmos para analisar os detalhes desses sentimentos, podemos muito bem nos perder na tamanha bondade, sinceridade, beleza, positividade que nos cerca. E quando recebemos uma carga muito extensa de emoções boas, surge à felicidade. Nada mais simples que a felicidade, certo? Não.


A felicidade é realmente simples na ação, mas é complicada descreve-la. Talvez, o que falta a mim, é a aliteração da felicidade nos meus versos, nas minhas palavras. Posso estar enxergando o mundo de um jeito muito cruel. Posso estar socando a parede sem perceber, e só parar quando houver um estrago. Mas a melancolia que corre por minhas estrofes são verídicas. Então, acho que a morbidez me segue. E não só a mim.


E se a felicidade é a falta de tristeza, depressão; eu posso orgulhar-me de não estar preso e não depender dos vícios da felicidade. Não que eu seja uma pessoa amarga, depressiva, triste. Eu sorrio, faço feliz estando feliz. Mas não dependo. Não me prendo.
Sofrer faz parte da rotina. A felicidade não me prende. O seu amor não me prende. O que me prende é a minha liberdade. E se escolhi viver assim, eu vou morrer sozinho.


Eu estou morto. Morto.

2 comentários:

  1. Muito foda isso aqui: 'Talvez, o que falta a mim, é a aliteração da felicidade nos meus versos, nas minhas palavras.'

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  2. Um dia pensei assim também. É estranho. Hoje penso da seguinte maneira: A felicidade não existe! Isso pode parecer um tanto pessimista da minha parte, mas sinto-me mais alegre com fatos corriqueiros do que vivendo em "busca" da felicidade. Vejo-a igualmente com a busca insensata do ser humano ao Paraíso. Nós temos essa mania desvairada de procurar o que não cabe a nós. A mania de querer encontrar a fórmula para viver bem após a vida e de viver bem na própria vida... Essa seria a Felicidade.

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