terça-feira, 20 de julho de 2010

Não posso deixar acabar.

Espero nunca esquecer dos lindos momentos que passei contigo naquele cais com navios a chegar, navios a partir. Espero estar segurando a sua mão sempre que lhe ocorrer o medo, sempre que lhe faltar força pra prosseguir, porque eu não posso e não consigo esquecer do mar que via ao olhá-la de longe, ou do infinito que eu só enxergava olhando nos seus olhos, ou ainda assim abraçando toda a minha felicidade que era você.


O tempo é meu inimigo, e você pode observar. Que mesmo com todas as incertezas no ar, eu não posso deixar que parta sozinha para longe, pois eu não aguentaria sentir sua falta. Eu não aguento o peso das suas respostas soltas ao vento para com o meu desejo de você. Para com o meu desejo de te ter. Para com o meu desejo de morrer.


Porque sem seus pesares de alegrias, não irei cotejar a minha vida com a de outro qualquer, pois estarei feliz por mim. Por você. Por todos.
Esperarei por isto até parar de respirar, até perder o chão neste lugar. Até morrer sem gritar. Sem sofrer. Pois estarei com você, mesmo que em pensamento, mas sim, estarei com você.

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