segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

os 4 caras

Guitarras e fios, caixas e batidas. Naquele sítio onde as plantas cresciam coloridas e o sol sorridente, havia 4 caras. Encaixavam-se, com certeza, entre os loucos que não seguiam a multidão, faziam multidões. Notas no piano e brincadeiras na sala, barbas por fazer e canções a escrever, manhãs ensolaradas ou chuvosas.

O que lhes ocorria, era que fizessem música com o poder de levar as pessoas para fazer viagens dentro do próprio corpo, da própria cabeça. Eles conseguiram. Afinal, evidente que os próprios viajavam antes de nos dizer a fórmula, a qual fazemos com elegância, apenas com sons de guitarras vibrando ou baixos dançando. O poder da música é claro mas o poder da música deles é brilhante e digo mais, é mágico e psicodélico.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

alô, mar

Tenho pra mim que é o único que me compreende. Esse mar.
Até mesmo meus amigos me enxergam distante, apesar de eu tentar não transparecer meus medos e dúvidas. É que esse mar consegue me ouvir sem problemas, não importa o tamanho do problema, afinal, vocês já viram o tamanho do mar? Não importa o quanto o problema me atinja, afinal, o grande mar leva embora meu pesar.
Gostaria de acreditar no que escrevi, afinal, não escrevo a muito tempo, sinto-me cada vez mais vazio de novidade, criatividade ou vida. Talvez o que eu esteja precisando é de um bom e velho banho de mar.
Mas será que o mar vai me perdoar?