João ninguém vivia em uma casa imaginária
Lia livros inventados, brincava com animais gigantescos,
Com insetos gigantes, que eram seus amigos;
Criava gado dourado e aves prateadas.
Jogava dominó conversando com as peças e ria.
Comia frutas com formatos de tacos de beisebol,
Grãos de três metros e bebia vento das montanhas do norte
Dormia no nada e no nada sonhava,
Sonhos disformes, de pessoas monótonas.
De sombras em prédios, de automóveis rápidos.
Em sonhos, viviam as traições e a raiva de pessoas estranhas.
Estranhas eram aquelas que morriam com rancor
Os sonhos sempre eram de coisas que nunca iriam existir
Para João ninguém. Com João ninguém, ninguém.
Ele vivia na rua dos bobos numero 0 :)
ResponderExcluirAdorei o texto, filhote! Tá muito bom mesmo!
\o