domingo, 24 de outubro de 2010

expressar, amor, você, difícil.

Eu a observo quase todo dia.
Você não sabe, é claro. Mas eu a observo.
Eu me sinto um bobo por ser assim, Porém mais inseguro.
Você tem a maneira perfeita de me fazer achar, de quase me dar a chance. E eu tenho a maneira imperfeita de me mostrar.
Na verdade, hoje estou perdido por querer viver a procurar você em todo lugar. E por vezes costumo me ver mal. Pelo motivo simples que é: isso não me faz bem.
E o que fazer se você me deixar, a encontrar outros rumos, os rumos divinos em qualquer lugar; em uma avenida, a deitar, pela calçada, a chorar. Mais que sempre a pesar, um vulto, a destacar da multidão.
Então me olha, pela primeira vez em meus olhos. Eu não consigo escrever o que sinto.
Eu não sou ruim, olhe pra mim!
Eu não sou mau, eu não assassinei o amor. E olha o que restou?! O amor. Pobre amor;
Mas você quer ficar. Eu digo:
Permaneça comigo! Permaneça comigo, por favor!
Não vá. Não quero deixá-la partir. Não vá.
Eu sinto que quer ficar, Eu posso sentir.
E você vai, vai embora. Deixa-me sozinho.
Sem a imagem, sem o som, sem o brilho, sem o sol.
Seus olhos vidrados são apagados.
E tudo por um coração defeituoso, assim como o meu.
Para com você. Para com o mundo.
Para não ver. Eu nunca mais irei ver.
Você.

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