Pedro era um menino sadio
Mas tinha um grande problema
Vivia a esperar o navio
Vivia a esperar Jurema
Ela o deixara para encontrar
Outros ares a respirar
E o pobre Pedro a suspirar
Em cima da pedra a chorar
Diziam naquela aldeia
Que ele era só coração
Que com os pés na areia
Faria uma oração:
“Oh, pequena Jurema
Por que não voltas para mim?
Estou a tempos criando o poema
Que a trará de volta assim”
Ele gostava de sempre para o mar
Chegar a declarar seu pesar
Porque tudo que vai pra lá
Tende um dia a voltar.
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