quarta-feira, 8 de setembro de 2010

O marinheiro pirado.

Como de costume, levantou às 6, pegou seu caxangá e caminhou pelo coração do navio, realizando ordens dadas por comandes, tenentes e coronéis. Era feliz por estar onde amava e sempre com disposições de dar inveja aos colegas jovens mandriões.
Seu nome era Tanío Rutempür e era conhecido como o marinheiro pirado.

Por querer sempre acabar afazeres, começa-los bem antes dos previstos e sentir-se feliz de servir a pátria alemã. O que o marcava ainda mais, era o jeito como gostava de pássaros. De todos eles. Seu passatempo não secreto era sentar-se em algum cais, por mais pobre que seja e olha-los voando de um lado para o outro, os pássaros. Amava mira-los e tentava-os proteger. Oh! Caro homem.


De relatórios experimentais à limpeza de chão ele estava presente, e o mais importante de tudo: Com sorrisos irradiantes de apenas 6 dentes.

Chamavam-no de pirado, mas o próprio não ligava. Dizia-se sim, ser pirado pela pátria. Sua inocência era tamanha. E qualquer um poderia até ser contagiado por um simples marinheiro pirado.
O pobre marinheiro pirado faleceu junto ao seu navio quando foi atacado e afundado no oceano Atlântico por um submarino americano. Seus olhos permaneceram na minha memória, nunca irei esquecer aquela sombra, sentada no cais a observar e escutar: O canto, o canto das gaivotas aventureiras.

Um comentário:

  1. OOOOOOOh rapaz? Pode colocar opções no " O que achou?", A opção existente é inútil neste blog, fato. hehehe... :)

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