Eu vivo outras vidas, em nenhuma sou verdadeiro.
Em algumas posso sorrir, em outras posso chorar.
Mas isso não me torna vulgar, e nem mesmo descontrolado.
Sei que nada posso ser, enquanto desmorono ao teu lado.
E também sei, que o meu amor é falado.
É vivido. É amado de maneiras singulares.
Com movimentos de carícias particulares.
Poupando-os do terror que seria o que tenho em mim.
Naquelas vidas, oh sim.
Mesmo que alarmado, azucrinado e mais alguns adjetivos.
Descrevam-me de um jeito pago. Sem afago. Com aplauso vago.
Já estão sentindo-se oprimidos?
Seus textos são sempre muito bons. (:
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