sexta-feira, 17 de junho de 2011

Engrenagens pensantes causam anomias no capitalismo, minha gente.

Ainda expondo ideias, ainda posso.

Um dia, sentado no chão do meu quarto vi que algo estava a me olhar bem embaixo da minha cama. O olhar era frio e sem sentimentos, quase mórbido. Olhei nos olhos da forma, que cada vez mais, me deixava triste. Sem medo lhe perguntei "Quem ou o que é você?"
Quando as palavras saíram da minha boca senti uma péssima e uma ótima sensação: a péssima era que questionar aquilo o deixava inquieto e com mais vontade de me deixar com frio. A ótima era que questionar aquilo me fazia pensar que se todos fizessem isso, talvez, tão grande aquilo não seria.
Numa voz grave, como se quisesse mostrar que tinha o controle sobre mim, falou "Sou o capitalismo. Mas importante é você saber quem és: uma engrenagem."
Já não estava assustado e disse "Engrenagens não pensam."

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