terça-feira, 29 de março de 2011

Soneto 4

E eu vou vivendo, solitário
Dizendo a mim mesmo não ligar
Dizendo a todos estar bem, mas contrário,
Como sempre só, vivo a andar

Na estrada, que recolhe sem objeção,
Vivo sem um fim, buscando o amor
Ou será que o achei num coração
Que ama a um pobre escritor. (barato)

Mas vale estar só, do que magoando
Vale estar só que destruindo
No entardecer, verá, minha vida é distante

Distante de você, dela, viajando
Por detrás dos montes, provindo, lindo.
A assistir o amanhecer subindo radiante.

Um comentário:

  1. Que tenso, hoje mesmo eu estava pensando sobre isso... '-'
    "And up until now I had sworn to myself that I'm content with loneliness. Cause none of it was ever worth the risk"

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