sábado, 12 de março de 2011

O dia da dona flor.

Dona flor é amiga das Marias, das Joanas, das Carolines.
Dona flor ironicamente sobe por uma flor para alcançar o alvor, o vento balança suas antenas e ela pensa "minhas antenas são minhas antenas felizes antenas", na verdade, eu inventei esse pensamento porque Dona flor não me contou o que pensou, e veja bem, eu quase implorei. Ela só gostava de ir pra cima daquela flor, a Dona flor, e pensar na vida ao ver o amanhecer gigante.
Dona flor (que é uma formiga) vai catar comida de formiga com as Carolines. Quando o sol se põe ela sobe na flor mais uma vez, pois essa formiga é daquelas com toc, sabe?

Um belo dia, Dona flor procurou sua flor mas não a achou, só viu um homem indo embora com ela nas mãos, sabendo do desespero de Dona flor, todas as Marias a ajudaram a superar os obstáculos de viver sem a flor. A verdade era que Dona flor tinha perdido sua maior amiga, a flor.

Quando que em outro belo dia (mais belo do que o dia do parágrafo anterior) Dona flor avistou sua flor, no alto de uma janela no segundo andar, ela teria que escalar, levaria dias (formiga não pode se dar ao luxo de ficar sem trabalhar), porém, as Joanas prometeram cuidar da sua parte. Dona flor viajou por dias, até que escalou escalou escalou sua flor e olhou o horizonte distante: um ainda maior amanhecer estava brincando de ser lindo por lá, e Dona flor estava feliz novamente

4 comentários:

  1. Terminei de ler e estou pensando na Dona Flor. A escrita meio confusa e coloquial do texto me seduziu com vigor, sr. Texto do caralho.

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  2. Dona Flor era mesmo uma flor de pessoa, ou melhor, formiga. E seu texto está mais belo do que o dia mais belo do terceiro parágrafo. x)

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  3. Achei muito bom, foi de profissa, muito bom..parabéns!!

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  4. Valeu mesmo, continua assim Paulo Coelho!!

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