foi num carro
ao que o sol beijava
tua janela:
aquarela
curva pra cá
e tu caía aqui
curva pra lá
e eu em ti
mascava chiclete velho
enquanto olhava
ora cá, ora lá
ao sol vermelho ou a mim
eu atendia ao seus olhos
no profundo coração
rebentava como torpor
e transformava-se:
amor
Nenhum comentário:
Postar um comentário